Tudo Para Bebê

Archive for setembro 2010

Caros Amigos, 

Acontece no próximo domingo dia 26/09 o 8º Passeio da Primavera.

O evento, organizado pela AMASUMO – Associação de Moradores da Super Quadra Morumbi arrecada alimentos que são destinados à Casa Maria Helena Paulina e ao CEAK.

A saída está marcada para às 8:30hs em frente à Quick Pizza (Rua Marechal Juarez Távora, 22) com destino ao Parque Burle Marx e as inscrições podem ser feitas no Pão de Açúcar do Portal e na Banca do Vanderlei da Super Quadra.

Mais informações: http://amasumosqm.blogspot.com/

 Contamos com a sua presença!

Um abraço e até lá,

 Liliana M. Katumata

Casa Assistencial Maria Helena Paulina

Tels. 11 3744-7492 / 3772-5661

liliana@casamariahelenapaulina.org.br

Visite: www.casamariahelenapaulina.org.br

http://twitter.com/casamariahelena

http://www.youtube.com/watch?v=AFpX9jorQcg

Dizem os antigos que a planta dos pés pode absorver óleos.
A prova consistia em colocar alho na planta dos pés e aos 20 minutos, já podia sentir o sabor na boca! (faça o teste e comprove).
Alguns de nós temos usado o Vick Vaporub durante muitos anos como remédio para muitas coisas, mas nunca tínhamos escutado sobre isto.
E acredite, porque funciona em 100% das vezes que se faz. Apesar dos cientistas que descobriram não estarem seguros de como isso
acontece.
Para deter a tosse noturna de uma criança (ou de um adulto), espalhe Vick Vaporub generosamente sobre a planta dos pés e logo cubra com meias..
Mesmo a tosse mais persistente, forte e profunda se deterá no máximo em uns 5 minutos e darão muitas horas de alivio.
Funcionam 100% das vezes que se faz e é mais eficaz nas crianças.
Além disso, é extremamente calmante e reconfortante, enquanto dormem profundamente.
É surpreendente ver que é mais eficiente que os medicamentos prescritos para as crianças tomarem a noite.
Se você tem filhos, netos ou amigos idosos, repasse esta mensagem.
Se você estiver com tosses fortes, comprove em você mesmo e ficara maravilhado quando ver e sentir como funciona.

Eu faço sempre no meu filho quando ele tem tosse, e é realmente incrível. Ele dorme a noite toda, sem tossir, e tem um sono restaurador.

A segurança do passageiro do banco traseiro do veículo será o foco principal da Semana Nacional do Trânsito 2010. A Semana é lembrada anualmente de 18 a 25 de setembro e está prevista no Código de Trânsito Brasileiro. Para este ano, o DENATRAN  adotou como tema “Cinto de Segurança e Cadeirinha” incentivando que os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito promovam, à população em geral, ações de segurança com base em discussões e atividades que explorem a real importância e necessidade do uso do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção adequado às condições da criança. 

 Para a ONG CRIANÇA SEGURA, a Semana é mais uma oportunidade para dar visibilidade a esta causa tão importante, levar mais informação à população e contribuir para que haja uma verdadeira conscientização da sociedade quanto ao uso da cadeirinha. Os dispositivos de retenção para o transporte de crianças no veículo de passeio passaram a ser obrigatórios por meio da Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito a partir do dia 1º de setembro de 2010. A ONG CRIANÇA SEGURA já vem desde 2001 alertando a sociedade para a importância do uso do equipamento. Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de óbito em até 71% em caso de acidente.

 A CRIANÇA SEGURA quer aproveitar a Semana Nacional do Trânsito para incentivar que instituições, escolas e órgãos públicos de todo o Brasil também desenvolvam ações focadas no tema em suas comunidades. A ONG irá doar até 100 folhetos sobre o tema para que estas organizações possam disseminar mais informações sobre a causa. A publicação  traz dados sobre a importância do uso da cadeirinha, quais os tipos para determinado grupo de crianças, dicas de instalação e outros. Para receber, a organização interessada deve encaminhar um resumo da ação – que deve ocorrer até o final de outubro – para o e-mail saopaulo@criancasegura.org.br . Os folhetos serão enviados pela CRIANÇA SEGURA sem custos para a instituição participante. Este resumo, de no máximo uma página, deve conter: nome da instituição, contato de um responsável pela ação, descrição da ação, data e local onde a atividade será realizada e informações do público que será impactado pela ação (quantidade, perfil, faixa etária).

 Para as rádios dispostas abraçar a causa também, a CRIANÇA SEGURA disponibiliza em seu site, uma série de spots sobre o tema trânsito que tratam de transporte escolar, prevenção de atropelamentos e uso da cadeirinha especificamente. Clique aqui para acessar as peças. 

 Fonte: Crianca Segura

 Dê um beijo.

Um abraço.

Um passo em sua direção.

Aproxime-se sem cerimônia.

Dê um pouco de calor, do seu sentimento.

Sente-se perto e fique por algum tempo.

Não conte o tempo de se doar.

Liberte um imenso sorriso.

Rasgue o preconceito.

Olhe nos olhos.

Aponte um defeito, com jeito.

Respeite uma lágrima.

Ouça uma história ou muitas, com atenção.

Escreva uma carta e mande.

Irradie simplicidade, simpatia, e a energia de Deus.

Num toque de três dedos, observe as “coincidências”.

Não espere ser solicitado, preste um favor.

Lembre-se de um caso.

Converse sério ou fiado.

Conte uma piada.

Ache graça.

Ajude a resolver um problema.

Pergunte: Por quê? Como vai?

Como tem passado?

Que tem feito de bom?

Que há de novo? E preste atenção.

Sugira um passeio, um bom livro, um bom filme.

Diga de vez em quando, desculpe, muito obrigado,

Não tem importancia, que há de se fazer, dá-se um jeito.

Tente de alguma maneira …

E não se espante se a pessoa mais feliz for você!!!

O Hospital Mário Penna, de Belo Horizonte, que cuida de doentes com câncer, lançou um projeto bem bacana. É o Doe Palavras. Basta acessar o site http://www.doepalavras.com.br/ e escrever uma mensagem. Sua frase aparece no telão para os pacientes que estão em tratamento. Enquanto fazem quimioterapia, podem ler mensagens… de otimismo e esperança. Faz diferença “doepalavras” – Envie a Sua Mensagem
www.doepalavras.com.br
Um movimento para levar mensagens de força aos pacientes com câncer do Instituto Mário Penna.

Marcado para domingo, dia 26/09, o passeio ciclístico tem o objetivo de conscientizar os eleitores para que escolham candidatos comprometidos com a infância

Com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância de se escolher na hora do voto, candidatos comprometidos com a infância e a adolescência, a Fundação Abrinq – Save the Children promove, no dia 26 de setembro (domingo), em São Paulo, um passeio de bicicletas no trecho da ciclovia que liga o Parque das Bicicletas ao Parque Ibirapuera.

A mobilização faz parte da campanha apartidária “Vote em um Presidente Amigo da Criança”, uma iniciativa da organização para ressaltar a importância da população eleger um presidente que priorize, em seu mandato, a implantação de políticas públicas que resultem em melhorias na qualidade de vida de crianças e adolescentes.

A concentração será no Parque da Bicicleta, às 10 horas, e em um percurso leve, a campanha pretende atrair crianças e adultos para a pedalada. Quem quiser participar, pode se inscrever gratuitamente pelo site www.fundabrinq.org.br/presidente  Imprima o comprovante de inscrição e leve no dia do passeio para retirar sua camiseta da campanha.

A Fundação Abrinq – Save the Children também aproveita o evento para alertar a população quanto aos impactos ambientais. Considerada um meio de transporte ecologicamente correto, fez-se a escolha pela bicicleta pensando em amenizar a poluição. E para zerar o carbono desta ação serão distribuídas sementes de árvores aos participantes.

Participe! Traga sua bike e convide seus amigos para pedalar junto com a Fundação Abrinq – Save the Children por um futuro melhor para milhares de crianças e adolescentes do nosso país.

Campanha “Vote em um Presidente Amigo da Criança”
Passeio Ciclístico pelos Direitos da Criança e do Adolescente
Dia:
26 de setembro de 2010
Concentração: Parque das Bicicletas (esquina da Av. Indianópolis com a Av. Ibirapuera)
Saída: às 10 horas
Chegada: Parque Ibirapuera
Percurso: 1,5 km

Campanha Vote em um Presidente Amigo da Criança

A campanha “Vote em um Presidente Amigo da Criança” foi lançada no mês de agosto e, além do passeio ciclístico, é composta por filme para TV, spot de rádio, anúncios para jornais e revistas, folder, adesivo, comunidade no facebook e álbum dos apoiadores no Flickr.

O movimento ganhou adesão de atletas, atores, atrizes, cantores e jornalistas. Já apoiam a causa: Oscar Filho, do “CQC”, os atores globais Mateus Solano, Carol Macedo de “Passione” e Johnny Massaro da “Malhação”, as atrizes Maytê Piragibe e Karen Junqueira, Kiko e Leandro do KLB, o modelo e ator Marlos Cruz e os atletas Palhinha, Wilsinho, Ilsinho, Gilberto Sorriso, Marcelo Negrão, e Bia e Branca Feres do nado sincronizado. Além deles, a sociedade tem participado por meio das redes sociais e já ultrapassa a marca dos 6 mil apoiadores.

Paralelo a  campanha, nos dois meses que antecedem as eleições, a organização convidou os candidatos à Presidência da República a assinarem publicamente o Termo de Compromisso do Projeto Presidente Amigo da Criança, comprometendo- se melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes. Já aderiram os presidenciáveis: Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Levy Fidelix (PRTB) e Eymael (PSDC). No próximo dia 8 (quarta-feira) será a vez da candidata Marina Silva (PV), e no dia 9 (quinta-feira) Plínio Arruda (PSOL) e Zé Maria (PSTU) assinam o documento.

Projeto Presidente Amigo da Criança

O Projeto Presidente Amigo da Criança foi criado em 2002 com o objetivo de acompanhar de perto as políticas públicas implementadas pelo Governo Federal na área da infância e juventude.

O Projeto visa impulsionar a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes através do monitoramento do alcance das metas nas áreas de saúde, educação e proteção contra maus tratos, exploração e violência, assumidas pelo Governo Federal junto à Organização das Nações Unidas – ONU e expressas no documento “Um mundo para as crianças”.

O compromisso assumido pelo(a) candidato(a) eleito(a) será monitorado pela Fundação Abrinq – Save the Children, com base nos dados dos órgãos e bancos de dados oficiais como Datasus, IBGE/PNAD, INEP etc, que serão divulgados anualmente, de modo a tornar o monitoramento transparente e acessível para a sociedade que poderá acompanhar o alcance das metas através do site.

O novo presidente deverá apresentar, em seu mandato, uma melhoria significativa dos índices atuais relativos à situação da criança e do adolescente. Entre os compromissos assumidos estão: reduzir as taxas de mortalidade infantil e materna, melhorar o ensino público, proteger as crianças de todas as formas de abuso, negligência, exploração e violência, e também desenvolver ações de prevenção para reduzir a prevalência do HIV/AIDS entre a população infanto-juvenil, tendo como referência o documento “Um mundo para as crianças”, que apresenta metas e objetivos a serem alcançados até 2015.

Participamos hoje do maior evento de e-mail marketing da América Latina.

Palestrantes como David Whittaker, Thiago Pereira, Rodrigo de Almeida, entre outros, trouxeram muitas informações importantes e relevantes para o mundo do e-commerce.

Toda troca de informação é válida, cada dia aprendemos uma coisa nova.

Amigos Clientes,

Informamos que já está em vigor a Lei que pune quem não usar um meio de retenção nos veiculos para transportar as crianças de até 7 anos e meio de idade ou 1.45cm de altura.

Os Assentos de Elevação, também chamados Boosters estão em falta em todo mercado brasileiro.

A previsão de entrega pelos fabricantes é na segunda quinzena de Setembro.

O não cumprimento da lei acarretará multa de R$ 191,54, 7 pontos na CNH e retenção do veículo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no último dia 26 (quinta-feira), a lei que estabelece punição para pai ou mãe que tenta desconstruir a imagem do outro genitor para o filho, ato conhecido como alienação parental. A sanção vai ser publicada amanhã (28) no “Diário Oficial da União”, mas a Casa Civil não soube informar quando as novas regras passam a valer.

Lula vetou dois artigos da lei. O primeiro propunha a possibilidade de mediação extrajudicial para solucionar disputa entre os pais, o que o governo considerou inconstitucional.

O segundo estabelecia pena de seis meses a dois anos de detenção para o genitor que fizesse contra o outro uma denúncia falsa de conduta que pudesse levar à redução da convivência com a criança. O governo considerou que a medida prejudica a criança e que, além disso, já existem outros mecanismos punitivos para casos como esse, entre eles a inversão de guarda.

Entre os atos que configuram alienação parental, segundo a lei, estão dificultar o contato da criança com os genitores e as visitas regulamentadas, omitir informações da criança e mudar de cidade ou país para prejudicar o convívio com o outro genitor.

Folha de São Paulo

Legislação trouxe novo olhar para a questão dos direitos da infância e juventude, mas sofre com a falta de implementação e tentativas de alteração de seu conteúdo.

  • Por Tatiana Merlino

Passados 20 anos da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), especialistas avaliam que a lei representa um grande avanço na questão do direito à infância e juventude. No entanto, alertam para um grande desafio: sua efetiva implementação. Sancionada em 13 de julho de 1990, a lei 8.069 representa um marco social e jurídico acerca dos direitos do menor de idade. “O ECA rompeu com um passado de negligência com relação aos direitos infanto-juvenis, marcados apenas por repressão, limpeza social, assistencialismo vicioso, criminalização da pobreza. A legislação estabeleceu a proteção integral às crianças e aos adolescentes”, afirma o advogado Ariel de Castro Alves, conselheiro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ele explica que, com a legislação sobre o tema anterior ao ECA, o Código de Menores, “vigorava a doutrina da situação irregular, pela qual o menino de rua, a menina explorada sexualmente, a criança trabalhadora, o adolescente infrator, o menino vítima de tortura, entre outros exemplos de violações, estavam em `situação irregular` e deveriam ser `objeto` de intervenção dos adultos  e do Estado, já que não eram considerados `sujeitos de direitos`”.

Com a nova legislação, a criança e o adolescente passaram a ser reconhecidos como sujeitos de direito, aponta Lúcia Toledo, coordenadora da comissão da infância e do adolescente do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. “É um grande avanço, pois os direitos da criança passaram a ser pensados, preservados. E o ECA, assim como a Constituição, estabelece quem tem que zelar por esses direitos: além do Estado, a sociedade e a família são responsáveis.”

Varas da infância
No entanto, apesar disso, há muitos desafios a serem enfrentados, entre eles a falta de prioridade dada ao Sistema de Justiça da Infância e da Juventude. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP) realizada em 2008, apenas 92 comarcas possuem varas da infância – o que corresponde a 3,4% das 2.643 comarcas de todo o país. A pesquisa também apontou grande disparidade entre as regiões: enquanto no Norte existe um juiz especializado para 279 mil habitantes, no Sudeste essa relação é de um juiz para 503 mil habitantes. De acordo com Eduardo Rezende Melo, juiz da Vara da Infância e da Juventude, e ex-presidente da ABMP, “o número e a estruturação de varas são campos a serem trabalhados”. Ele explica que o ECA prevê que os tribunais deveriam estabelecer um critério populacional para a criação dessas varas. “Na Justiça, não se dá prioridade  à infância e à juventude como estabelecido na Constituição. Os juízes têm de trabalhar em outras áreas e não têm tempo suficiente para se dedicar à criança e ao adolescente”. Além disso, explica, “as varas não possuem número suficiente de funcionários para o atendimento adequado”.

Outra dificuldade é em relação à precária formação de magistrados, promotores e defensores públicos na questão do direito à infância e juventude. Apenas em 2008 o MEC obrigou os cursos de Direito a incluir a matéria “Direito da criança e do adolescente” na grade curricular. E só em 2009 o Conselho Nacional de Justiça estabeleceu que, nos concursos para juiz, o ECA deveria entrar como matéria.

“Os operadores da lei não têm vivência em direito da criança e do adolescente. Além disso, muitos cursos de Direito mantiveram o Código de Menores na grande curricular. Assim, ficam sem noção da lei, com uma visão pautada pela legislação anterior”, explica Givanildo Manoel da Silva, militante do Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente. Para ele, a Justiça não tem dado atenção devida ao tema da infância.

Sistema de garantia
Na opinião da psicóloga Lúcia Toledo, embora o assunto esteja na “ordem do dia”, a legislação ainda é muito pouco conhecida. “Ela ainda não é estudada nos bancos escolares. Nem quem vai trabalhar no sistema de garantia nem os próprios adolescentes conhecem direito o ECA. A gente não tem, de fato, uma defesa intransigente dos direitos da criança e do adolescente. Isso ainda não é realidade”, acredita.

Outro aspecto levantado por especialistas da área é em relação à estrutura dos Conselhos Tutelares existentes no país. Criados por lei a partir da promulgação do ECA, são órgãos municipais destinados a zelar pelos direitos das crianças e adolescentes. Hoje, há 5.772 conselhos instalados em todo o país, número que representa um aumento de 23,24% em relação a 2006, quando havia 4.657, segundo pesquisa feita pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Porém, a maioria deles carece de estrutura para desenvolver seu trabalho.

O defensor público Flávio Frasseto, coordenador do Núcleo Especializado da Infância e Juventude da defensoria pública de São Paulo, explica que a criação dos conselhos foi uma grande aposta do estatuto, com a “perspectiva de que a participação popular é muito importante na  questão do direito à infância e que a proteção dos direitos tinha de ser desjudicializada”.Segundo ele, se os conselhos não existissem, haveria muito mais violações. “Por isso, gosto de destacar o trabalho deles para minimizar as violações contra a criança e o adolescente”. Porém, Frasseto pondera que “eles estão longe de atingir os níveis de excelência que a gente pensou quando desenhou essa proposta”. Entre os problemas apontados, está a dificuldade ligada ao processo eleitoral de escolha dos conselheiros tutelares. “Há situações em que conselheiros não representam segmentos de proteção da criança e do adolescente”. Apesar disso, como balanço geral, o defensor público acredita que a experiência dos conselhos  positiva, “com uma ressalva: deveriam ser muito mais do que são e poderiam atender muito mais casos do que conseguem se não fossem alguns problemas, como falta de estrutura e recursos humanos”.

Para ele, a dificuldade de mudança cultural para uma visão que reconhece a criança como sujeito dificulta a implantação do ECA. Segundo Frasseto, caso essa mudança estivesse consolidada, a atual discussão acerca do “fim da palmada” não seria necessária. “Se a cultura do mundo adulto em relação à infância tivesse se alterado, isso não estaria em pauta”. Porém, ele acredita que, para implantar efetivamente a legislação, “a gente teria de mudar totalmente o país. Se não houver uma redução drástica do nível de pobreza e discriminação social, o estatuto nunca será plenamente concretizado. A má distribuição da riqueza é a grande inimiga da concretização do ECA”.

Indicadores sociais
Frasseto afirma ainda que, apesar das dificuldades, de uma forma geral, “a gente caminha bem. Houve diminuição do trabalho infantil, há esforço no sentido da inclusão escolar, estamos melhorando os índices de gravidez na adolescência”. O advogado Ariel de Castro Alves também reconhece os avanços ocorridos ao longo dos 20 anos de ECA, como a redução de 60% da mortalidade infantil. “Eram mais de 60 mortes para cada grupo de mil crianças que nasciam; hoje, são 19 mortes por mil nascidos.” Em relação ao trabalho infantil, o advogado também destaca a redução dos índices. Atualmente, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 4,2 milhões de crianças e adolescentes no Brasil são explorados no trabalho infantil.

Porém, apesar desse alto índice, nos últimos 19 anos a redução foi de 50% e os esforços para tal foram reconhecidos pela própria OIT e pela Organização das Nações Unidas (ONU). Já no que tange à educação, conforme o Ministério da Educação e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 98% das crianças estão matriculadas no ensino fundamental e 82% dos adolescentes, no ensino médio, “mas é notória ainda a baixa qualidade do ensino em boa parte das escolas públicas”, destaca Alves.

Outra conquista do ECA foi a diminuição de casos de gravidez na adolescência. O número de partos de meninas entre 10 e 19 anos realizados na rede pública caiu 30,6% nos últimos dez anos. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2008 foram feitos 485,64 mil partos, contra 699,72 mil feitos em 1998.

Reportagem publicada na Revista Caros Amigos/Ano XIV – nº 161 / 2010



  • Nenhum
  • Flavia S. de A. Sampaio: A presença do hormônio Beta HCG pode ser constatada a partir de quantos dias de gravidez? A partir de quantos dias do ato sexual?
  • Douglass Bouchie: Outro maravilhoso texto. Pena que não consigo encontrar um link para o seu feed RSS! Continuarei seguindo seu blog enquanto persistir com o excelente
  • mariele silva: uma boa noticia pois nos ultimos tempos so recebemos noticias ruins so espero q essa lei sirva para todos e n so para alguns.